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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, chikungunya assusta o País em 2014

Febre chikungunya foi registrada no Brasil pela primeira vez em setembro deste ano.

Até 15 de novembro, o Ministério da Saúde já havia identificado 1.364 casos de chikungunya no país










A febre chikungunya foi registrada no Brasil pela primeira vez em setembro deste ano. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde (do dia 15 de novembro), haviam sido identificados 1.364 casos no País, sendo 71 importados e 1.293 diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para locais onde há transmissão.
A doença, causada por um vírus do gênero Alphavirus, é transmitida sobretudo peloAedes aegypti, transmissor da dengue, e peloAedes albopictus. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular, nas articulações e na cabeça, além de manchas vermelhas pelo corpo, que costumam durar de três a dez dias. A letalidade, segundo a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), é rara e menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, a orientação do ministério é que as pessoas reforcem as ações para eliminar criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas adotadas para o controle da dengue: verificar se a caixa d’água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas estão entupidas e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, desde 2004, o chikungunya havia sido identificado em 19 países. A partir do final de 2013, entretanto, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, este ano, na República Dominicana e no Haiti. Até então, apenas África e Ásia tinham registro da circulação do vírus.
Desde que foram confirmados casos no Caribe, o governo brasileiro elaborou um plano nacional de contingência da doença, com as metas de intensificar as atividades de vigilância, a preparação de resposta da rede de saúde, o treinamento de profissionais, a divulgação de medidas às secretarias, além de equipar laboratórios de referência para diagnóstico.
Também foram reforçadas medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre chikungunya, foram constituídas equipes técnicas pelas secretarias de saúde locais para orientar a busca de casos suspeitos e emitir alertas às unidades de saúde e às comunidades. Para garantir o controle dos mosquitos transmissores da doença, está sendo realizada, entre outras ações, a eliminação de criadouros.
A recomendação do ministério é que — uma vez caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos — os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo do paciente com pessoas que já contraíram a doença.

Governo publica decreto que reajusta salário mínimo para 2015

Salário mínimo passará de R$ 724 para R$ 788 em 1º de janeiro. Decreto foi publicado no 'Diário Oficial da União' desta terça-feira (30).


Foi publicado nesta terça-feira (30) no "Diário Oficial da União" decreto presidencial que reajusta o salário mínimo para R$ 788 a partir do dia 1º de janeiro de 2015. O novo valor representa reajuste de 8,8% sobre o salário mínimo atual, de R$ 724.
De acordo com o decreto, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 26,27 e o valor horário, a R$ 3,58.
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Em agosto, quando foi apresentado o Projeto de Lei Orçamentária elaborado pelo governo, o salário mínimo determinado era de R$ 788,06. Segundo a assessoria da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na ocasião, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, seria de R$ 22 bilhões em 2015.

Guia do INSS dá dicas para pedir auxílio, pensão e aposentadoria

Conheça os benefícios do INSS e proceder em cada uma das situações. Aposentados e pensionistas têm até esta terça para comprovar vida.



Quem paga ao longo da vida uma parte de seus salários à Previdência Social vai garantir uma renda quando se aposentar. Mas nem todo trabalhador tem direito ao mesmo benefício ou ao mesmo serviço. Por isso, é importante que o segurado saiba como agir para garantir seus direitos.
Os atuais aposentados e pensionistas do INSS que ainda ainda não fizeram a comprovação de vida e a renovação da senha têm até esta terça-feira (30) para realizar o procedimento na rede bancária. Caso contrário, o benefício será suspenso.
A prova ou comprovação de vida é um procedimento operacional de conferência e validação dos dados do aposentado/pensionista. Após a atualização de todas as informações, é recebida uma nova senha. Esse procedimento é obrigatório e deve ser feito anualmente.
Guia do INSS
Para apresentar as principais características do que é oferecido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o G1 teve a ajuda de três advogadas especializados em Previdência: Marta Gueller, professora de direito previdenciário e direitos humanos da Escola Paulista de Direito e sócia do escritório Gueller, Portanova e Vidutto Sociedade de Advogados em parceira com o Instituto PRO BONO; Gabriella Nudeliman Valdambrini, do Rayes & Fagundes Advogados Associados, e Beatriz Rodrigues Bezerra, do Innocenti Advogados Associados.
Antes de pedir qualquer benefício, é preciso agendar atendimento pela internet, no site da Previdência, ou por meio da central de atendimento, pelo telefone 135.
Ao comparecer a agência, o interessado deve levar, obrigatoriamente e independentemente do benefício solicitado, seu CPF. Segundo as especialistas, é aconselhável também que tenha em mãos a carteira de identidade e o número do PIS/PASEP. 

"É importante lembrar que o cidadão não depende de advogado para requerer qualquer benefício da Previdência ou da Assistência Social. No entanto, caso o benefício seja indeferido, o interessado deverá procurar um advogado para que o pedido seja feito judicialmente", disse Gabriella Valdambrini.
Saiba quais benefícios são oferecidos pelo INSS, quem tem direito e como fazer em cada uma das situações:
Selo aposentadoria especial (Foto: Editoria de Arte/G1)




Selo aposentadoria por idade (Foto: Editoria de Arte/G1)




Selo aposentadoria por invalidez (Foto: Editoria de Arte/G1)




Selo aposentadoria por tempo de contribuição (Foto: Editoria de Arte/G1)




Selo de auxílio-acidente e auxílio-doença (Foto: Editoria de Arte/G1)




Selo de salário-família e salário-maternidade (Foto: Editoria de Arte/G1)




Selo de pensão por morte (Foto: Editoria de Arte/G1)


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Governo torna mais rigoroso acesso a benefícios previdenciários

Período de trabalho para requerer 1º seguro-desemprego vai triplicar.
Futuro ministro disse que mudança gera economia de R$ 18 bi por ano.


O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (29) a edição de medidas provisórias (MPs) que tornarão mais rigoroso o acesso da população a uma série de benefícios previdenciários, entre eles seguro-desemprego e pensão por morte.

As MPs, que na prática significam uma reforma previdenciária, serão publicadas no Diário Oficial da União nesta terça (30). As novas regras passam a valer logo após a publicação, mas precisam ter a validade confirmada pelo Congresso Nacional no prazo de até 120 dias. Conforme o ministro Mercadante, as limitações à concessão dos programas servem para “corrigir excessos e evitar distorções”.
“Verificamos que 74% do seguro-desemprego está sendo pago para quem está entrando no mercado de trabalho. Agora, o trabalhador terá que trabalhar um ano e meio para ter esse direito”, disse o ministro. Para solicitar o benefício pela segunda vez, o trabalhador terá que ter trabalhado por 12 meses seguidos. Na terceira solicitação, o período de trabalho exigido continuará sendo de seis meses.Indicado por Dilma para ser ministro do Planejamento no segundo mandato, Nelson Barbosa participou da coletiva de imprensa e informou que as medidas vão significar uma economia de R$ 18 bilhões por ano, a partir de 2015. A “minirreforma previdenciária” foi anunciada após reunião dos ministros com centrais sindicais, entre elas CUT e UGT, no Palácio do Planalto. Também participaram da coletiva a atual ministra do Planejamento, Mirian Belchior, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

Entre as mudanças definidas está a triplicação do período de trabalho exigido para que o trabalhador peça pela primeira vez o seguro-desemprego. Conforme Mercadante, será elevado de seis meses para 18 meses o período seguido de trabalho para que os recursos sejam liberados ao contribuinte que acaba de ficar desempregado.

Pensão por morte
Os critérios para obter pensão por morte também ficarão mais rigorosos e o valor por beneficiário será reduzido. As novas regras não se aplicam a quem já recebe a pensão. O governo vai instituir um prazo de “carência” de 24 meses de contribuição do segurado para que o dependente obtenha os recursos.

Atualmente, não é exigido tempo mínimo de contribuição para que os dependentes tenham direito ao benefício, mas é necessário que, na data da morte, o segurado esteja contribuindo. 

Será estabelecido ainda um prazo mínimo de 2 anos de casamento ou união estável para que o cônjuge obtenha o benefício. “Esse prazo é necessário e serve até para evitar casamentos oportunistas”, disse Mercadante. A atual legislação não estabelece prazo mínimo para a união.
O ministro anunciou também um novo cálculo que reduzirá o valor da pensão. “Teremos uma nova regra de cálculo do benefício, reduzindo do patamar de 100% do salário de benefício para 50% mais 10% por dependente até o limite de 100% e com o fim da reversão da cota individual de 10%”, disse Mercadante.

Pelas medidas provisórias editadas pela presidente Dilma Rousseff, deixará de ter direito a pensão o dependente condenado pela prática de crime que tenha resultado na morte do segurado. Atualmente, o direito de herança já é vetado a quem mata o segurado, mas não havia regra com relação à pensão por morte.
Outra mudança é a vitaliciedade do benefício. Cônjuges “jovens” não receberão mais pensão pelo resto da vida. Pelas novas regras, o valor será vitalício para pessoas com até 35 anos de expectativa de vida – atualmente quem tem 44 anos ou mais. A partir desse limite, a duração do benefício dependerá da expectativa de sobrevida.
Desse modo, o beneficiário que tiver entre 39 e 43 anos receberá pensão por 15 anos. Quem tiver idade entre 33 e 38 anos obterá o valor por 12 anos. O cônjuge com 28 a 32 anos terá pensão por nove anos. Quem tiver entre 22 e 27 anos receberá por seis anos. E o cônjuge com 21 anos ou menos receberá pensão por apenas três anos.
Abono salarial
Outro benefício que será limitado pelo governo é o abono salarial, que equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atualmente o dinheiro é pago a quem tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano.
Com a medida provisória que será publicada nesta terça-feira, só poderá obter o benefício o trabalhador que tenha exercido atividade por seis meses. “O benefício da forma como é hoje trata de forma igual quem trabalha 30 dias em um ano e quem trabalha o ano inteiro. Agora  a carência para receber o salário mínimo, em vez de um mês, passa a ser de seis meses”, explicou Mercadante.

Auxílio-doença
O governo também mudou as normas para concessão do auxílio-doença. Hoje o valor é pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) ao trabalhador que ficar mais de 15 dias afastado das atividades.
Com a edição da MP, o prazo de afastamento para que a responsabilidade passe do empregador para o INSS será de 30 dias. Além disso, será estabelecido um teto para o valor do auxílio equivalente à média das últimas 12 contribuições.
Seguro-defeso
Outra alteração anunciada pelo governo diz respeito ao seguro-desemprego do pescador artesanal, o chamado seguro-defeso. Trata-se de um benefício de um salário mínimo para os pescadores que exercem atividade exclusiva e de forma artesanal. O valor é concedido nos períodos em que a pesca é proibida para permitir a reprodução da espécie.
A MP editada por Dilma veda o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciárias com o seguro-defeso. O pescador que recebe, por exemplo, auxílio-doença não poderá receber o valor equivalente ao seguro-defeso. Além disso, será instituída uma carência de 3 anos a partir do registro oficial como pescador, para que o valor seja concedido.

Contas do governo têm pior novembro desde 1997 e ficam negativo em R$ 6,7 bi

Com o resultado, o Governo Central acumula um saldo negativo de R$ 18,319 bilhões no ano.

De janeiro a novembro, as receitas líquidas do Governo Central cresceram 2,8%. Os gastos, porém, subiram em ritmo maior: 12,7%










O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve resultado primário deficitário em R$ 6,711 bilhões em novembro. Isso significa que o esforço fiscal não foi suficiente para garantir a economia para pagamento dos juros da dívida.
O número é o pior para meses de novembro desde o início da série histórica, em 1997. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Tesouro Nacional.
Com o resultado, o déficit acumulado no ano pelo Governo Central atingiu R$ 18,319 bilhões em novembro. A meta reduzida de superávit primário para 2014 é R$ 10,1 bilhões. Originalmente, era R$ 80,7 bilhões, mas foi reduzida em razão da queda na arrecadação e aumento de gastos.
De janeiro a novembro, as receitas líquidas do Governo Central cresceram 2,8%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,7%. As despesas com folha de pagamento cresceram 8,5%.
O maior crescimento, entretanto, ocorreu nas despesas de custeio (manutenção da máquina pública) e capital, que subiram 18,4%.
Nessa rubrica, as variações mais significativas foram o aumento de 16,4% nas despesas discricionárias (geralmente investimentos, que o governo pode ou não executar) e de 33,9% nas despesas com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

MEC cria novas regras e autoriza o uso simultâneo de ProUni e do Fies

Um estudante só poderá usar os dois programas quando tiver bolsa parcial do ProUni.

O estudante que não se enquadrar nas normas poderá optar por um dos programas










O Ministério da Educação disciplinou o uso simultâneo de recursos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e do ProUni (Programa Universidade para Todos). Um estudante só poderá usar os dois programas quando tiver bolsa parcial do ProUni e o complemento do Fies for para o mesmo curso e na mesma instituição de ensino superior. A determinação está em portaria publicada na edição de hoje (29) do Diário Oficial da União.
São considerados uso simultâneo dos benefícios os seguintes casos: ocupação de bolsa integral do ProUni e de utilização do Fies; ocupação de bolsa parcial do ProUni e de utilização de financiamento do Fies para cursos ou instituições de ensino superior distintos; ocupação de bolsa parcial do ProUni e de utilização de financiamento do Fies para mesmo curso e mesma instituição, se a soma do percentual da bolsa e do financiamento resultar em valor superior ao encargo educacional com desconto.
O estudante que não se enquadrar nas normas poderá optar por um dos programas, e também será permitido transferir o financiamento do Fies para o mesmo curso onde tem a bolsa parcial do ProUni e vice-versa.

Posse de Dilma terá esquema de segurança com quatro mil agentes

São esperadas na cerimônia as delegações de 60 países e 27 chefes de Estado e de governo.

Quatro mil agentes das Forças Armadas, das polícias Federal, Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal participarão do esquema de segurança da posse da presidente Dilma Rousseff, na próxima quinta-feira (1°).

Os agentes atuarão no gramado da Esplanada dos Ministérios, no alto dos prédios e em helicópteros. Durante o trajeto em carro aberto da Catedral até o Congresso Nacional, Dilma será escoltada por motociclistas e agentes de segurança a cavalo.

Serão montadas barreiras de controle na rodoviária de Brasília, por onde a maioria do público deve chegar, e grades vão proteger a pista por onde passará o Rolls-Royce presidencial e a área externa do Palácio do Planalto.
O esquema de segurança foi testado no último domingo (28), durante ensaio da posse. Os 4.000 agentes estarão preparados para impedir eventuais manifestações violentas ou atos que atrapalhem o percurso a ser feito pela presidente. A expectativa dos responsáveis pela segurança da posse é que não haja grandes manifestações durante os eventos da posse.

A cerimônia começa com o percurso no Rolls-Royce da Catedral Metropolitana de Brasília até a entrada do Congresso Nacional, onde Dilma deve chegar às 15h. No plenário da Câmara, ela faz o juramento, assina o termo de posse e discursa. Na saída, recebe honras militares com uma salva de 21 tiros de canhão e segue para o Palácio do Planalto.

Após subir a rampa, Dilma falará à nação no parlatório do palácio. Em seguida, recebe cumprimentos de autoridades e convidados, dá posse aos ministros e faz fotos oficiais. A última etapa da cerimônia será uma recepção no Palácio Itamaraty.

A estimativa oficial é que cerca de 10 mil pessoas acompanhem a posse de Dilma na Esplanada e na Praça dos Três Poderes. O PT, partido da presidente, no entanto, calcula que pelo menos 30 mil devam comparecer à solenidade.

São esperadas para a cerimônia de posse delegações de 60 países e 27 chefes de Estado e de governo, entre eles, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, os presidentes do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Chile, Michelle Bachelet.

Inflação do aluguel fecha 2014 em 3,69%, diz FGV

No ano anterior, IGP-M havia encerrado em 5,51%. Taxa é a menor desde 2009, quando houve queda de 1,72%



O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), chamado de inflação do aluguel, porque é usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, fechou o ano em alta de 3,69%, depois de avançar 5,51% em 2013, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa é a menor desde 2009, quando houve queda de 1,72%.
Em 12 mess, até novembro, a inflação oficial do país, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 6,56%. Os dados de dezembro ainda não foram divulgados.
De novembro para dezembro, o índice também mostrou desaceleração, pasando de 0,98% para 0,62%. 
Utilizado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que avalia os preços no atacado, perdeu força, de 1,26% para 0,63%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede os preços do varejo, também usado para calcular o IGP-M, registrou variação de 0,76%, em dezembro, ante 0,53%, em novembro. Sete das oito classes de despesa integrantes do índice registraram acréscimo, com destaque para alimentação (de 0,55% para 0,85%).
Veja outras variações:
Habitação (0,62% para 0,79%)
Educação, Leitura e Recreação (0,75% para 1,23%)
Transportes (0,52% para 0,73%)
Comunicação (0,20% para 0,53%)
Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,56%)
Vestuário (0,44% para 0,59%)
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também entra no cálculo da inflação do aluguel, registrou em dezembro variação de 0,25%, abaixo do resultado de novembro, de 0,30%

domingo, 28 de dezembro de 2014

Novos shoppings mudam regra de aluguel de lojas

Crescimento do segmento foi de apenas 8% em 2014, o menor desde 2009.


Inflação e juros em alta, a Copa dos Mundo e as eleições prejudicaram o desempenho dos shoppings










O fraco desempenho dos shoppings neste ano deve aumentar o número de lojas vagas e já mudou a forma de negociação dos contratos de locação entre lojistas e administradores de shoppings.
Segundo o presidente da Associação de Lojistas de Shoppings, Nabil Sahyoun, 2014 foi um ano muito ruim para o comércio.  
Ele lembra que, além de fatores econômicos, como inflação e juros em alta, a Copa dos Mundo e as eleições prejudicaram o desempenho do setor.
Pesquisa divulgada nesta sexta (26) pela associação mostra que os shoppings devem faturar este ano R$ 143,5 bilhões, com avanço de 8% em relação a 2013. É o menor crescimento registrado pelo setor desde 2009, quando a economia sentia os efeitos da crise global. Se for descontada a inflação do período, o faturamento deste ano cresce apenas 1,5% ante 2013.
Diante desses resultados e da concorrência de grandes supermercados, como o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour, que estão criando minishoppings ao lado dos hipermercados, e da concorrência dos aeroportos que viraram também áreas de consumo, os shopping centers novos começaram a negociar contratos de locação mais em conta para os lojistas.
No lugar de cobrar do lojista aluguel, condomínio e fundo de promoção, por exemplo, os administradores de shoppings propõem uma remuneração de uma parcela fixa do faturamento obtido pelo lojista. Essa participação é de 10%. Essa nova fórmula, segundo Sahyoun, alivia os custos dos lojistas, que estão muito pressionados.
— Os shoppings novos estão flexibilizando as negociações.
Essa flexibilização reflete o temor dos empreendedores de que o número de lojas vagas aumente ainda mais. Segundo ele, há shoppings recentemente inaugurados que começaram a funcionar com apenas metade da área ocupada.
Em 2014, a taxa de vacância nos shoppings foi a maior dos últimos dez anos. Atualmente, está em 10% e, segundo o presidente da Alshop, deverá subir para algo entre 12% e 13% no curto prazo por causa do fraco desempenho do comércio e da forte pressão de custos dos lojistas, provocada especialmente por tarifas, além da concorrência de novos empreendimentos.
Cautela
Um sinal de que os lojistas estão mais cautelosos aparece no número de lojas inauguradas. Segundo pesquisa da Alshop, 8.796 lojas começaram a funcionar nos shoppings brasileiros em 2014. É quase a metade do número de lojas que foram abertas em 2013. No ano passado, foram inauguradas 16.552 lojas em shoppings.
A cautela do setor também vem à tona em outro indicador: o número de shoppings em construção. Estão sendo construídos 134 shoppings no País, com investimentos de R$ 8 bilhões. O número de shoppings em obras neste ano é menor do que existia em 2013, com 153 empreendimentos nessa condição. O recuo no número de shoppings em obras ocorreu nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Último domingo do ano tem calor e praias lotadas no Rio

Temperatura pode chegar aos 40° C.

Banhistas tomam conta da praia de Copacabana, onde palco dos shows do Réveillon já está sendo montado










O último domingo de 2014 no Rio deve ficar marcado pelo forte calor. Os termômetros podem chegar aos 40° C hoje (28), segundo o Centro de Operações, devido à influência de um sistema de alta pressão. Com isso, a previsão é de céu claro a parcialmente nublado, sem ocorrência de chuva.
No sábado (27), a sensação térmica chegou a 48º C, em Guaratiba, zona oeste da cidade, segundo o Sistema Alerta Rio. Já a temperatura máxima registrada foi de 37ºC, em Irajá, zona norte.
Segundo o INEA (Instituto Estadual do Ambiente), as praias liberadas para o banho são: Barra da Tijuca, Copacabana, Diabo, Grumari, Joatinga, Leme, Pontal de Sernambetiba, Prainha, Recreio dos Bandeirantes, Urca, Vermelha e Vidigal. A praia do Leblon é recomendada com restrições. No entanto, estão vetadas: Arpoador, Barra de Guaratiba, Botafogo, Flamengo, Ipanema, Pepino, Quebra-mar até Pepê e São Conrado.

Seis crianças e bebê de poucos meses estão entre passageiros de avião desaparecido na Indonésia

AirAsia corrigiu lista de nacionalidades para incluir cidadão da França; confira abaixo.

Parentes buscam por nomes de vítimas em lista de passageiros no aeroporto internacional de Surabaia










A companhia aérea de baixo custo AirAsia corrigiu a lista de nacionalidades das 162 pessoas que viajavam a bordo do Airbus 320-200 que desapareceu neste domingo (28) na Indonésia para incluir um cidadão francês.
A nova relação é esta: 156 indonésios, três coreanos, um malaio, um cingapuriano e um francês. Ente os passageiros, há seis menores e um bebê de poucos meses.
O avião, voo QZ8501, decolou de Surabaia, em Java, às 5h20 (hora local, 22h20 de sábado em Brasília) com o propósito de aterrissar em Cingapura às 8h30 hora local. 
A Indonésia perdeu o contato por radar com o aparelho quando este estava entre as ilhas de Bornéu e Belitung.
Nesse momento, havia más condições atmosféricas na região, de acordo com a agência meteorológica indonésia.
As autoridades do país, auxiliadas pela AirAsia, iniciaram uma operação de busca e resgate. Após horas de buscas sem sucesso, os trabalhos foram interrompidos e serão retomados pela manhã local.
Desaparecimento da Malaysian Airlines
O incidente ocorre quase dez meses após o desaparecimento misterioso de um avião da companhia aérea Malaysia Airlines, com 239 pessoas a bordo, que viajava de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março de 2014. Até hoje não há notícias do avião.
Os investigadores acreditam que o voo MH370 foi desviado de seu rumo e acabou caindo por falta de combustível em um lugar remoto do sul do oceano Pacífico.

Em dois anos, um total de 146 profissionais brasileiros desistiram de atuar no Mais Médicos

Entre os estrangeiros, apenas 35 contratados se desligaram do programa criado em 2013.

  
Também deixaram o programa até o momento 12 médicos com diplomas emitidos no exterior e de 35 profissionais estrangeiros que participam da iniciativa por meio de cooperação com a OPAS











Até o final deste ano, 146 médicos brasileiros formados no País desistiram de atuar no Programa Mais Médicos. O número representa 8% dos profissionais com essa formação e nacionalidade contratados pelo Governo Federal por meio de editais públicos. Ao todo, 193 médicos — 1,33% do total vinculado ao programa, 14.462 profissionais — abandonaram o trabalho.
O número de formados no Brasil que deixaram o programa pode ser considerado alto frente à desistência de apenas 12 médicos com diplomas emitidos no exterior e de 35 profissionais estrangeiros que participam da iniciativa por meio de cooperação com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) — cubanos entre eles.
Os dados são do Ministério da Saúde, que considerou registros de 2013, ano de criação do programa, e 2014. O órgão não explicou os motivos das desistências predominantes entre os brasileiros, mas ressaltou estarem sendo feitos esforços para aumentar o número de médicos formados no País.
A assessoria de imprensa do ministério informou que foram autorizadas, em todo o Brasil, “4.393 novas vagas de graduação, sendo 1.426 vagas em universidades públicas e 2.967 vagas em universidades privadas”.
— Além disso, 39 novos cursos de medicina foram autorizados pelo Ministério da Educação, e serão abertos fora do eixo das capitais, em cidades que não contam com graduação na área, mas possuem estrutura adequada. A residência médica também recebeu significativo reforço este ano — 2.579 novas vagas já foram autorizadas.
Ainda de acordo com o órgão, até 2018, serão criadas 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e mais 12,4 mil de residência médica com foco na valorização da atenção básica e em outras áreas prioritárias para o SUS (Sistema Único de Saúde).
Programa
O Programa Mais Médicos foi criado em julho de 2013 pelo governo federal com a intenção de melhorar o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) com foco na atenção básica de atendimento médico.
Até o momento, o programa levou 14.462 profissionais para 3.785 municípios e todos os 34 distritos indígenas do País, expandindo o atendimento a 50 milhões de pessoas.
Pesquisa realizada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Ibespe (pelo Instituto Brasileiro de Estudos Sociais Política e Estatística), a pedido do Ministério da Saúde, mostra a avaliação que os usuários estão fazendo do programa: 86% dos entrevistados dizem que a qualidade da assistência melhorou após a chegada dos profissionais do Mais Médicos

Quase um ano após acidente, Sabine ressalta "longa e dura luta" de Schumi

Porta-voz do heptacampeão aproveita para minimizar declarações de Philippe Streiff. Ex-piloto francês disse que alemão estaria "paralisado e em uma cadeira de rodas"



Michael Schumacher na Mercedes (Foto: Getty Images)Michael Schumacher 
A um dia do acidente de Michael Schumachercompletar um ano, a porta-voz do alemão, Sabine Kehm, quebrou o silêncio. Em declaração à agência de notícias Reuters, a assessora comentou a situação do ex-piloto, que segue na mansão de sua família, na cidade de Gland, na Suíça, se recuperando do grave acidente de esqui.
- Ele está fazendo o progresso apropriado de acordo com a severidade da situação. Precisamos de um longo tempo. Será uma longa e dura luta – declarou Sabine, reiterando as informações do último comunicado.
Sabine aproveitou o contato para rebater as declarações do ex-piloto Philippe Streiff ao jornal  Le Figaro. O francês disse que o heptacampeão “ainda não recuperou o poder da fala" e que só "se comunica com os olhos". Segundo Streiff, Schumacher ainda tem "grandes problemas de memória” e está "começando a reconhecer a esposa e os filhos". 
A porta-voz não confirmou as informações, disse que Streiff “nunca foi um amigo próximo” de Schumacher e classificou como “factualmente falsas” a declaração do francês de que teria entrado em contato com pessoas próximas ao alemão.
- Não posso confirmar isso. Só posso confirmar que não sei de onde Sr. Streiff obteve essa informação, porque ele não teve nenhum contato conosco, nunca. 

Indonésia interrompe buscas por avião desaparecido da AirAsia


Airbus A320-200 provavelmente caiu no mar próximo à ilha de Belitung.Havia 156 indonésios, 3 coreanos, 1 malaio, 1 cingapurense e 1 francês.


A Indonésia interrompeu as buscas pelo avião da AirAsia que desapareceu neste domingo (28) com 162 a bordo porque anoiteceu no país. A operação será retomada às 6h desta segunda-feira (21h deste domingo, no horário de Brasília), afirmou a agência nacional de buscas e resgate.
Neste domingo, um Boeing da Força Aérea da Indonésia, três helicópteros e seis navios participaram das operações de rastreamento, enquanto Cingapura ajudou com outro avião, um C130.
Infográfico: voo AirAsia (Foto: Arte G1)
O mau tempo dificultou as ações, realizadas em uma área de quase 200 quilômetros quadrados. A visibilidade no local, sergundo a Marinha, variou entre dois e 5 quilômetros.
Segundo porta-voz do Ministério dos Transportes da Indonésia, o Airbus A320-200 perdeu contato com o controle de tráfego aéreo de Jacarta às 6h17 (horário local; 20h17 de sábado, 27, no horário de Brasília). O avião desapareceu ao voar sobre as águas ao sudoeste da ilha de Bornéu.
A empresa malaia AirAsia informou que o piloto solicitiou mudança na rota devido ao mau tempo. “O avião pediu um desvio devido às condições meteorológicas”, disse a companhia em um comunicado publicado em sua página no Facebook.
O voo QZ-8501 havia partido do Aeroporto Internacional Juanda, em Surabaia (Java Oriental), às 5h20 (19h20 no horário de Brasília), com previsão de pouso emCingapura às 8h20 (22h30 no horário de Brasília). O Airbus desapareceu cerca de 40 minutos após decolar.
“AirAsia Indonésia lamenta confirmar que a torre de controle de tráfego aéreo perdeu contato com o voo QZ-8501 [Surabaia a Cingapura] às 7h24 desta manhã”, disse a companhia em um comunicado.
A empresa informou que, entre os passageiros, havia 149 indonésios, três sul-coreanos, um cingapurense, um malaio e um britânico. Já entre os tripulantes, havia um francês e seis indonésios.
A Agência Nacional de Busca e Resgate acredita que o avião provavelmente caiu no mar próximo à ilha de Belitung, entre Sumatra e Bornéu.
No início do ano, em 8 de março, um avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo, que viajava de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, desapareceu. Os investigadores acreditam que o voo MH-370 saiu de curso e caiu por falta de combustível no Oceano Pacífico.