PUBLICIDADE

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Consumidor vai ter conta de luz mais cara, afirma ministro

Segundo Edison Lobão, alto custo da energia passará a ser bancado pelos consumidores.

A estimativa de rombo para o setor em 2015 chega a R$ 8,5 bilhões em pagamentos que deveriam ter sido feitos pela União
De saída do Ministério de Minas e Energia, e sob críticas do setor elétrico, o ministro Edison Lobão admitiu que o alto custo da energia passará cada vez mais a ser bancado pelos consumidores em razão do novo cenário de redução dos aportes do Tesouro Nacional.

— É natural que a tendência para o próximo ano seja de que os consumidores arquem com o alto custo da eletricidade, em vez do Tesouro.

O ministro afirmou que se as distribuidoras de energia solicitarem um revisão extraordinária das tarifas, o governo vai examinar os pedidos, mas não deu pistas sobre um sinal verde para a adoção dessas medidas. A estimativa de rombo para o setor em 2015 chega a R$ 8,5 bilhões em pagamentos que deveriam ter sido feitos pela União a empresas do setor de energia.
Térmicas 

Lobão reconheceu que o preço da energia no País está alto e classificou como “lamentável” o custo das usinas térmicas. Mas pontuou que seria pior se o sistema não contasse com essa eletricidade durante a seca que afeta os reservatórios das hidrelétricas há dois anos.

O ministro alfinetou empresários do setor elétrico por reclamações sobre falta de diálogo com o governo e condições para investir na área.
Preço ao consumidor é pressionado por conta de luz

E referiu-se às companhias que não aderiram ao pacote de renovação das concessões.
— As reclamações de empresários são naturais em um regime de liberdade total como o nosso. Elas (as empresas) reclamam, mas estão dentro do setor. O governo é solidário e o BNDES financia tudo. E quem não aderiu ao pacote em 2012 agora vai perder as geradoras. Foi bom ou ruim para eles?
Mesmo em um cenário de pouca chuva, onde a água é mais necessária, o ministro garantiu que o País não terá racionamento de energia em 2015.

— Especialistas externos previam um racionamento em 2014, mas tive a coragem de seguir os nossos especialistas e deu certo. Não tivemos racionamento nem racionalização de eletricidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário