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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Bovespa fecha em queda nesta sexta e acumula perda na semana

O Ibovespa caiu 2,42%, aos 56.927 pontos. Na semana, há queda acumulada de 6,19%.


A Bovespa retomou a tendência de queda nesta sexta-feira (12). O Ibovespa caiu 2,42%, aos 56.927 pontos. 

Na semana, há baixa acumulada de 6,19% e no mês, de 7,12%. No ano, há valorização de 10,52%. Segundo o Valor Online, foi a pior semana da bolsa brasileira desde maio de 2012, quando a crise financeira da Grécia assolava os mercados.

A pontuação desta sexta é a menor de fechamento desde agosto, quando, no dia 14, o índice ficou em 55.780 pontos.

A bolsa paulista teve seis quedas consecutivas (a maior sequência de perdas desde fevereiro de 2013), até fechar em alta de 0,24% na quinta (11). Nesta sexta, o índice voltou a cair.
O pregão foi influenciado pela pesquisa CNI/Ibope, divulgada praticamente no momento da abertura do pregão da bolsa, que mostrou a candidata Marina Silva (PSB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) em empate técnico na simulação de segundo turno, com 43% e 42% das intenções de voto, respectivamente.

Empresas
"As pesquisas estão ditando muito o rumo do que acontece na bolsa brasileira", disse à Reuters o estrategista do Citibank, Fernando Siqueira, lembrando que papéis sensíveis à questão, como os de estatais e relacionados a juros, têm oscilado conforme os dados. Entre as ações de estatais, Petrobras recuou mais de 5%. O setor imobiliário, ligado ao movimento dos juros, também figurava entre as maiores quedas.

valorização do dólar frente ao real (com alta de 1,65%, a R$ 2,3351) também respingava nas ações, impulsionando papéis de empresas exportadoras ou com dinâmica atrelada ao cenário internacional. A Vale também avançava na contramão, após firmar acordo com a chinesa Cosco para cooperação estratégica no transporte marítimo de minério de ferro. A equipe da Brasil Plural disse que a parceria deve ajudar a Vale a atracar seus navios nos portos da China.

O quadro externo pouco ajudava. Os principais índices de Wall Street também operavam no vermelho e os rendimento dos Treasuries (títulos do tesouro dos EUA) subiam, com o anúncio de novas sanções contra a Rússia reforçando o tom defensivo, devido a expectativas de aumento de juros para conter a inflação pelo Fed na próxima semana.
Para Siqueira, do Citi, a reunião do banco central norte-americano é um risco no curto prazo e pode pressionar os mercados se houver alguma sinalização de mudança significativa sobre perspectiva do momento da alta dos juros nos EUA.

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